Ambição de ‘aliados’ de Dilma é maior que ministério
Harish Tyagi/EFE
O vocábulo que traduz com exatidão o tipo de ambição que move os “aliados” de Dilma Rousseff é “ubiqüidade”. Eles querem estar em toda parte.
Se tivesse de atender a todas as demandas, Dilma precisaria espichar a Esplanada, criando 21 ministérios. Em vez das atuais 37 pastas, teria de dispor de 58.
Depois de quatro dias de descanso na aprazível cidade baiana de Itacaré, Dilma voou de volta para Brasília.
Antes de lidar diretamente com os apetites da dúzia de partidos que a apóiam, a presidente eleita vai a Seul, para a reunião do G-20.
Na Coréia do Sul, debaterá a guerra cambial. No retorno ao Brasil, terá de enfrentar, finalmente, a batalha ministerial.
Quem olha para o rebuliço, mesmo que de relance, observa que há incontáveis seres humanos desejando ser ministros.
Entre tantos postulantes, o difícil é encontrar alguém que se disponha a ser humano.
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Escrito por Josias de Souza às 21h32
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