O especialista da Fico, Daniel Arraes, explica as diferenças e similaridades entre Inteligência Artificial, Machine Learning e outras tecnologias
Daniel Arraes, business developer da Fico, empresa de análises preditivas e ciência de dados, voltadas para auxiliar as decisões operacionais de organizações conversou com Infor Channel sobre machine learning e inteligência artificial. Na nossa ‘Entrevista do Ponto’, ele aborda o estado da arte dessas tecnologias, os melhores mercados para sua adoção e muito mais. Confira.
O que diferencia inteligência artificial de aprendizado de máquina?É importante pontuar. Inteligência artificial (IA) é o sistema que consegue aprender por conta própria, por meio de experiências, e fazer as suas referências sobre o futuro. Com essa definição o que a gente hoje observa por aí são soluções bastante primárias. Já machine learning (ML) é simplesmente fazer com que a máquina aprenda um determinado processo e responda de uma forma mais elaborada, mas sem uma experiência anterior, sem interagir com o mundo e o contexto no qual está inserido. Como o humano, que nasce e o cérebro vai aprendendo com as experiências, de certa forma, a gente usa o mesmo tipo de paradigma: fazer com que a máquina consiga, por meio de aprendizado – às vezes supervisionado, outras por conta própria -, aprender com essas experiências. Mas é algo bastante rudimentar, apesar das pessoas se espantarem com as soluções de hoje, como um assistente pessoal, seja da Apple ou seja da Amazon, falando de um carro autônomo.
Quando se dará um avanço significativo?
A previsão dos cientistas para essa área é que haverá muito mais progresso em dez anos do que a gente já viu até agora. Então, essa conversa daqui a uma década será bem diferente. A Siri, assistente da Apple, apesar de impressionar e interagir com as pessoas usa processos de machine learning. Agora, para inteligência artificial, um bom exemplo é o filme de 1969, “2001 uma odisseia no espaço”: um computador começa a aprender sozinho, e passa a tomar conta de toda uma nave espacial. Isso de fato é IA. Ele tomou decisões de forma autônoma, sem ter um humano dizendo o que fazer. Nos outros exemplos que citei, tem um humano dizendo: olha Netflix, aprenda isso! ou, à Siri: aprenda aquilo, mas é supervisionado por um algoritmo, um humano que desenvolveu o aprendizado da máquina.
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