quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Pedetistas e André definem acomodações ainda hoje, diz Braga

Valdelice Bonifácio - Midiamax

Os deputados do PDT que confirmaram hoje a debandada do partido devem ter uma nova rodada de conversa com o governador André Puccinelli (PMDB) para decidir em quais legendas se filiarão.

A informação foi repassada pelo deputado estadual Antônio Braga que participou de reunião fechada no gabinete do deputado Ary Rigo, presidente de posto do PDT, ao final da sessão plenária de hoje. Ele não esclareceu que se haverá uma nova reunião ou apenas um novo contato entre Rigo e André, mas o certo é que voltarão a dialogar sobre o assunto.

Da reunião no gabonete de Rigo participou o deputado estadual Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, que ofereceu legenda aos quatro deputados estaduais.

Braga acredita que amanhã os pedetistas anunciem seu novo abrigo. O prazo para filiações estabelecido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) termina no próximo dia 3 de outubro, um ano antes das eleições de 2010.

“A única certeza é de que todos devem deixar o PDT, mas falta definir a acomodação dos quatro”, mencionou ao deixar a reunião.

Todos devem migrar para partidos que permaneçam alinhados ao governador André Puccinelli nas eleições de 2010.

Ao deixar a reunião, acompanhado de Antônio Braga, Azambuja manteve postura discreta. Disse que o convite para os quatro deputados continua de pé e que aguarda a decisão deles.

Além do PSDB que estaria em negociação bastante avançada com Ary Rigo, outros possíveis abrigos para os pedetistas são PP, PSB, PR e PRTB, todas legendas próximas a André Puccinelli.

domingo, 13 de setembro de 2009

Serra e Aécio fazem acordo para evitar prévias

Não haverá eleições prévias no PSDB para escolher o candidato tucano que vai disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no ano que vem. O acordo tático entre os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, os dois nomes mais fortes do PSDB, está estabelecido numa frase: “Nada de disputa entre nós.

No pacto entre os dois governadores não há uma definição de candidato para a cabeça de chapa tucana, embora a maioria do partido adote a candidatura Serra como a mais provável. O que define, porém, as prévias como desnecessárias é o acerto de que um terá o apoio do outro para a definição do candidato titular.

Na quarta-feira, em entrevista concedida em Belo Horizonte, Aécio não só admitiu de público a hipótese de se adotar outro “instrumento de escolha”, que não as prévias, como chegou a sugerir um “conjunto de análises que inclua pesquisas eleitorais”, desde que se levem em conta aspectos como o baixo nível de rejeição, a capacidade de aglutinação e o potencial de crescimento, que ele considera seus pontos fortes.

As referências de Aécio à hipótese de não haver prévias e aos seus trunfos eleitorais foram lidos como sinal de manutenção da pré-candidatura - o que é visto com naturalidade dentro do PSDB. O governador mineiro vai mesmo tirar licença do comando do Estado por pelo menos 15 dias, para fazer um tour nacional em pré-campanha, começando pelo Nordeste. Ele entende que o período de outubro a novembro será decisivo para firmar seu nome como alternativa tucana à sucessão de Lula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.